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Fundação

oaquim Fernandes de Melo, mais conhecido por Joaquim Salviano, líder dos pioneiros e acostumado com trabalho de comerciante, troca idéias com eles a respeito da fundação de uma vila.

Num Domingo, durante o almoço, chegou a sede de sua fazenda um morador das cercanias, Procópio Davidoff, a quem Joaquim Salviano disse: "vou fundar uma vila no alto do espigão!".

Amadurecida a idéia, e com a ajuda dos amigos (Antonio Bento de Oliveira, Procópio Davidoff, João Batista do Nascimento, dentre muitos outros), num Domingo, dia 24 de junho de 1928, após ter sido rezada a primeira missa, ergueu-se um CRUZEIRO, que foi lavrado a machado por Manoel Evaristo e José Bento: estava fundada Nhandeara, cujo nome foi "SÃO JOÃO DO PARAISO", pois, para Procópio Davidoff, "esse lugar era um verdadeiro paraíso".

O nome da vila foi registrado imediatamente num pedaço de madeira, lavrada a machado e colocada no local do evento, (hoje Praça Joaquim Fernandes de Melo).

Incontinente processou-se a demarcação e o arruamento da vila. Joaquim Salviano loteou o terreno e fez doação do local, onde se erguia o cruzeiro, para que fosse construída uma capela.

Com a abertura da estrada linha, ligando São José do Rio Preto e Salto de Itapura, feita por Feliciano Sales Cunha, no povoado, foram surgindo novas casas; uma após outra, dando forma a vila. Em determinados trechos dessa estrada existiam porteiras onde se cobrava pedágio para o uso das mesmas. Essa estrada serviu de ligação entre os proprietários da região e também para trazer novas famílias, entre as quais a família Breseghello, José Camilo Ramalho (1º Juiz de Paz), José de Paula da Silveira (1ª pessoa nascida na, região), Dr. Adherbal Vilalva Ribeiro, Ângelo Rossignoli e W. Sundfeld.

Graça ao solo fértil (pois as terras eram virgens) e a luta do bravo povo aqui radicado, a vila foi crescendo rapidamente.

Com a população proibida de plantar café (crise de 1.930-32), dedicou-se ao plantio de algodão, transformando a região numa das maiores produtoras de algodão do mundo (por hectare).

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